Secretário e empresa estudam implantar voos regulares em São Miguel do Oeste

O secretário de Estado Infraestrutura e Mobilidade de Santa Catarina, Thiago Vieira, esteve acompanhando uma visita técnica da empresa Aerosul aos aeroportos de Caçador, Correia Pinto e São Miguel do Oeste. No aeroporto Hélio Hassum, Vieira revela que o município de SMOeste é uma das prioridades dentro do planejamento de aviação regional.

Para isso, a visita teve como objetivo conhecer o aeroporto, para saber quais são as necessidades e tornar possível voos comerciais. "Temos a intenção de tornar realidade a aviação regional, mas para isso temos uma caminhada. Em alguns aeroportos, como em Caçador, temos um avanço muito mais significativo. Em Correia Pinto está muito bem estruturado. A partir de agora estamos estruturando uma nova semente. Seja pela Aerosul, seja por outra empresa, vamos tentar firmar uma parceria para ver o que a gente precisa fazer para ter essa realidade", afirmou o secretário.

O representante da empresa, Adilson Oliveira, afirma que a Aerosul trabalha atualmente ligando Londrina, Curitiba e Florianópolis. "A partir do começo do mês de setembro, também começamos a atuar em Caçador, e em Gramado na segunda quinzena de setembro. Também atuaremos em Correia Pinto e Chapecó", informa. Conforme Oliveira, para que sejam disponibilizadas viagens aéreas em SMOeste, seria com uma aeronave de menor porte, com nove lugares.

A intenção é ligar o Extremo Oeste com a capital. "Vamos trabalhar para isso, este é o nosso foco", afirma o secretário. Oliveira ainda cita que há possibilidade de oferecer, em parcerias com outras companhias, voos até São Paulo, por meio de conexões em Florianópolis ou Chapecó. "Você voa para onde quiser, ligando um bilhete da Aerosul com outra companhia. Acho que semana que vem já teremos novidades", enfatiza.

Thiago Vieira, no entanto, cita que para que haja uma melhor segurança nas operações, é necessário ater-se às condições climáticas da região, com fator de neblina, por exemplo. "Poderíamos colocar em operação em 45 dias, mas seriam operações de risco pelos fatores climáticos. Em médio a longo prazo a gente tem que colocar aqui instrumentos, como estação meteorológica automática e infraestrutura para segurança aeroportuária", diz.


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