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SC tem baixa procura por dose de reforço contra a Covid e situação preocupa
Apesar de Santa Catarina estar entre os estados com maior número de vacinados contra a Covid-19, ainda há uma baixa procura para finalizar o ciclo vacinal no Estado. Apenas cerca de 30% da população apta a tomar o reforço voltou para receber a dose, segundo dados do vacinômetro do governo do Estado.
Os números preocupam; segundo o que afirmou o secretário de Saúde de SC, André Motta Ribeiro, durante uma coletiva de imprensa no início do mês, o perfil de internados nas UTIs catarinenses são pessoas sem a dose de reforço ou com apenas a primeira dose. Nesse perfil estão ainda os idosos com mais de 60 anos, que não completaram o esquema vacinal.
1ª dose: 83,56% da população de SC;
2º dose: 76,07%;
Dose de reforço: 30,01%
"Estamos demonstrando através dos dados a importância de completar o esquema vacinal. A doença evoluiu, temos uma nova variante altamente transmissível, mas sabemos que a vacina é a nossa principal proteção" - explicou Motta.
Adesão à vacina por idade
18 a 19 anos: 102,09% - 1ª dose l 84,42% - 2º dose l 10,39% - dose de reforço.
20 a 29 anos: 99,12% - 1ª dose l 84,99% - 2º dose l 10,43% - dose de reforço.
30 a 39 anos: 95,81% - 1ª dose l 90,23% - 2º dose l 17,27% - dose de reforço.
40 a 49 anos: 88,97% - 1ª dose l 97,83% - 2º dose l 27,34% - dose de reforço.
50 a 59 anos: 97,05% - 1ª dose l 95,26% - 2º dose l 35,32% - dose de reforço.
60 a 69 anos: 104,46% - 1ª dose l 103,52% - 2º dose l 57,42% - dose de reforço.
70 a 79 anos: 103, 84% - 1ª dose l 102,36% - 2º dose l 83,19% - dose de reforço.
80 anos ou mais: 97,56% - 1ª dose l 93,03% - 2º dose l 73,65% - dose de reforço.
O grupo com maior número de pessoas com o esquema vacinal completo está entre idosos.
Um estudo feito pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) apontou que o risco de morte entre idosos não vacinados ou com a imunização incompleta é 47 vezes maior que entre aqueles que tomaram as três doses contra a doença.
- Se não tivéssemos as vacinas, as hospitalizações seriam 30 vezes maior e as mortes 40 vezes (...). Precisamos primeiro completar a dose de reforço - afirmou o secretário de saúde durante coletiva.
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