Comarca de Itapiranga avança na criação de grupos reflexivos sobre violência doméstica
A Comarca de Itapiranga deu um importante passo no enfrentamento à violência contra a mulher. Representantes de diversas instituições da região se reuniram para debater a formação de grupos reflexivos e responsabilizantes destinados a homens envolvidos em situações de violência doméstica e familiar. A iniciativa, que segue recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), busca promover a reflexão sobre comportamentos e atitudes masculinas, visando a redução da reincidência desses casos.
Os grupos terão como foco principal discussões coletivas sobre temas como masculinidade, gênero, gerenciamento de emoções, controle da raiva, parentalidade e diferentes formas de violência. A metodologia proposta é ativa, circular e horizontal, estimulando a troca de experiências entre os participantes e a criação de um senso de pertencimento, essencial para a eficácia do projeto.
O diálogo inicial marcou o início de um processo intersetorial e coletivo, com continuidade prevista para fevereiro do próximo ano. O objetivo é que a proposta seja adaptada às especificidades da comarca e conte com a colaboração de diferentes áreas, criando um programa eficaz e alinhado com as demandas locais.
Participaram da reunião nomes relevantes do setor público e da sociedade civil: Juiz da Comarca, Rodrigo Pereira Antunes; Assistente do Ministério Público, Rafaela Viana Brunner; Assistentes sociais Siliane Meier e Claudia Wolschick Lenz, vinculadas às políticas de assistência social dos municípios de Tunápolis e São João do Oeste; Psicólogas Loridane Meotti e Karine Aparecida Dellbrügger, também das referidas localidades; Coordenador do Curso de Psicologia da UCEFF, Tiago Luiz Pereira; Cabo PM Graciela, representante do Programa Rede Catarina de Proteção à Mulher; Assistente Social Judiciária, Beatriz Suelo.
A proposta tem como visão ampliar o impacto das políticas públicas no enfrentamento à violência doméstica, promovendo mudanças estruturais nas dinâmicas que sustentam comportamentos violentos.
| Assessoria de Comunicação
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